Este mês de Junho é cruel mesmo, além de ser o mês dos namorados está mais frio do que nunca, o que automaticamente já nos deixa levemente deprês! O filme do dia é "Amor sem Escalas", levemente parado, mas muito atraente para um noite fria, melancólica. Ao ver o título achamos que o filme é um velho clichê - eu sei escreve esse termo a todo tempo, mas é inevitável - mas uma vez consegui me surpreender, de amor mesmo não tem nada; George Clooney mesmo bem maduro, quase passado, continua a nos arrancar suspiros, mas o mesmo tem uma visão de vida nada atraente, em especial para as mulheres romanticas ainda existentes. "Ryan", seu personagem é muito solitário, viaja a todo instante devido ao seu trabalho - um tipo de trabalho que eu nunca havia visto, ele é contratado para demitir pessoas - Quão covarde precisa ser um diretor ou gerente ou qualquer outro ocupante de um cargo, a fim de contratar alguém de fora da empresa somente para dispensar outros? Anyway, este não é o foco do filme, embora esteja muito presente. Ryan não consegue se relacionar nem mesmo com suas irmãs, a auto suficiência parece cegá-lo, e ele se convence ser muito bem sucedido devido a este comportamento, ele consegue enganar, aliás este é o tipo de homem do séc XXI. Claro que ele se relaciona com mulheres, mas se permite ter apenas casos casuais. Neste ponto encontramos outro problema, a mulher do novo tempo, acredito eu que encontramos o problema mor. Afinal o feminismo exagerado acaba por destruir a masculinidade da maioria, resultando em seres humanos completamente competitivos em questão de igualdade em todos os aspectos. Eu como boa "machista" não concordo, porém o que pratico não fica nenhum pouco diferente, deste novo tipo de mulher, afinal não somos nós as donas de casa, chefes no trabalho, mãe, amante, romanticas e duronas? Só mesmo uma mulher assim para fazer Ryan achar que seu conceito de vida estava equivocado, e esse é o nosso principal objetivo, porém quando o alcançamos, o que fazemos? Jogamos tudo para o alto, pois o medo de ficar sozinha, é muito maior do que a vontade de ser essa "heroína", somos fracas na essência, não podemos nos comparar aos homens nas questões sentimentais. Que resultado conseguimos, estamos criando homens cada vez mais problemáticos, pois tem tudo muito fácil, não exigimos muito em troca, só para provar que somos fortes! Provar o que? Pra quem? Pelo menos é somente isso o que passa por minha mente ao analisar este filme. Na verdade o título traduzido não remete em nada ao que na verdade é, "Up in the air" é a mais pura verdade!
Score 1 a 10 = 7
Preciso desesperadamente ir a locadora hoje. Bjosss
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